sábado, 3 de janeiro de 2009

NetArt


Net Art é um grupo de artistas que trabalharam na Internet arte desde 1994. Os membros são geralmente referenciados como Vuk Ćosić, Jodi.org, Alexei Shulgin, Olia Lialina, Heath Bunting. Este grupo era unido como uma paródia da vanguarda movimentos por escritores, como Tilman Baumgärtel, Josephine Bosma, Hans Dieter Huber e Pit Schultz, mas suas obras individuais têm pouco em comum. Também é usado como sinônimo de arte ou líquido internet arte e abrange um leque muito mais vasto de práticas artísticas. Nesta definição mais ampla, significa net.art arte que utiliza a internet como seu meio e que não pode ser vivida de outra forma. Muitas vezes net.art tem a internet como (parte de) seu tema, mas esta não é certamente necessária.




Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Net.art

sábado, 20 de dezembro de 2008

Será que a arte resiste a alguma coisa?

Um texto de Jacques Rancière, traduzido por Mónica Costa Netto...


O título da minha comunicação expressa uma dúvida quanto à boa maneira de formular o problema que nos reuniu aqui com o tema “Arte e resistência”. A dificuldade que este tema implica é simples de ser formulada: a junção dessas duas palavras faz imediatamente sentido. Mas isso ocorre no mundo da opinião. Em tal mundo, admite-se que a arte resiste e que ela o faz de modos diversos que convergem num poder único. Por um lado, a consistência da obra resiste à usura do tempo; por outro, o ato que a produziu, resiste à determinação do conceito. Supõe-se que quem resiste ao tempo e ao conceito naturalmente resiste aos poderes. O clichê do artista livre e rebelde é uma ilustração fácil e corriqueira dessa lógica da opinião. O sucesso da palavra “resistência” depende, portanto, de duas propriedades. Dessas duas propriedades, isto é, por uma parte, do potencial homonímico da palavra, o qual permite que se construa uma analogia entre a resistência passiva da pedra e a oposição ativa dos homens. Por outra parte, da conotação positiva que ela conservou em meio a tantas palavras que caíram em desuso ou sob suspeita: comunidade, revolta, revolução, proletariado, classes, emancipação, etc. Já não é visto com bons olhos querer mudar o mundo para torná-lo mais justo. Mas, precisamente, a homonimia léxica da “resistência” é também uma ambivalência prática: resistir é assumir a postura de quem se opõe à ordem das coisas, rejeitando ao mesmo tempo o risco de subverter essa ordem. E sabe-se que, hoje em dia, a postura heróica daquele que “resiste” à corrente democrática, comunicacional e publicitária se acomoda de bom grado à deferência no que tange as dominações e explorações em vigor. Conhecemos, de resto, a dupla dependência da arte em relação aos mercados e aos poderes públicos e sabemos que os artistas não são nem mais nem menos rebeldes que as demais categorias da população...

domingo, 7 de dezembro de 2008

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VideoArte


A videoarte vem como uma nova expressão vanguardista da arte no século XXI

A Videoarte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia, o vídeo. Os primeiros artistas da videoarte foram o alemão Wolf Vostell e o coreano Nam June Paik, ambos integrantes do Grupo Fluxus, no final da década de 60. Até então, o vídeo era utilizado apenas para fins comerciais ou para televisão. Os artistas do Fluxus procuravam utilizar novos suportes e, dessa maneira, viram na possibilidade de recorrer ao audiovisual eletrônico criar uma “contra-televisão”, assimilando o meio e subvertendo seu uso mais freqüente. Nesse início da videoarte, o alto preço dos equipamentos limitou essa linguagem a artistas de países desenvolvidos, onde a tecnologia era mais acessível. e o áudio nas artes.

No Brasil, o vídeo enfrentou dificuldades para ser incorporado às artes, o que ocorreu aos poucos ao longo da década de 70. Só em 1974 pode-se afirmar que surgiu uma geração de artistas nacionais que contava freqüentemente com esse suporte. Foi o ano em que o Institute of Contemporary Art, da Universidade da Pensilvânia, coordenou uma representação brasileira na exposição Vídeo Art, contando com a participação dos artistas Ana Bella Geiger, Ângelo de Aquino, Sônia Andrade, Ivens Olinto Machado e Fernando Cocchiarale que, dispondo do portapack (equipamento de filmagem em preto-e-branco da Sony) de Jom Azulay, conseguiram finalizar seus vídeos e enviá-los à exposição.

A videoarte é hoje um segmento artístico em alta fundamentado na utilização de recursos áudio-visual assim como na tecnologia em si. Institutos como o Itaú Cultural vem dando grande suporte para os Videomaker (denominação daqueles que fazem videoarte) no Brasil. Com a inclusão da era digital tudo tornou-se mais barato, abrangente e acessível. A videoarte é sem sombra de duvidas o novo movimento vanguardista da arte.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Videoarte